


Ocaso
Paula Santos e Margô Assis
Um corpo atua sobre uma paisagem árida. A aridez atravessa esse corpo. Cansaço, exaustão, persistência, resistência, rastro. Ocaso trabalha o encontro e o atrito do visível e invisível e o que disso permanece.
Ficha técnica
Ocaso (2025, Brasil) – Direção: Paula Santos | Concepção e performance: Margô Assis | Fotografia e montagem: Paula Santos | Som: O Grivo | Duração: 10’
Mini bio do autor
Paula Santos:
Paula Santos graduou-se em Comunicação Social / Rádio e TV pela UFMG (2010), com intercâmbio na Escuela de Cine e Televisión da Universidad Nacional de Tucumán (Argentina, 2010). Atua como diretora, montadora e assistente de direção de cinema. Seus trabalhos artísticos experimentam nas fronteiras do cinema, instalação, performance. É co-criadora da Tauma - lab de arte, audiovisual e pós-produção (BH / MG) desde 2012. Atualmente está em fase de desenvolvimento do seu 1º longa de ficção como diretora e roteirista, "Fragilidades", que foi premiado como Melhor Argumento no Concurso de Argumentos do FRAPA 2023, selecionado na Residência de Roteiro Casaquarium (Ilha de Fårö, Suécia, 2024), no III Sur Frontera WIP LAB no XV Festival da Fronteira (2024), 9º Brasil CineMundi - Encontro Internacional de Co-Produção, participando no Marché du Film de Cannes (2025), entre outros. Dirigiu os curtas "Sala de Espera" (2023), "Uma dança que seja minha" (2024), "Ocaso" (2024), a instalação "Família Julião" (2014), co-dirigida com Lucas Sander, "Caixa de Pandora" (2012), co-dirigido com Lucas Sander, filmes exibidos em festivais nacionais e internacionais. Foi artista residente no Lab Mulheres Encena - Residência com Grace Passô - Partilha de pensamento sobre o teatro de hoje (2024), no Vórtice 2017 – Lab de Vídeo Experimental do INVE (Chile) e no Interferências Brasil – Encontro Internacional de Performance. Atuou como curadora da Competitiva Internacional do 23º FestcurtasBH (2021) e da Competitiva Brasileira do 17º FestcurtasBH (2015). Foi diretora assistente do longa "Suçuarana", de Clarissa Campolina e Sérgio Borges e 1ª assistente de direção de diversos longas ("Amores,1500", de Grace Passô; "Canção ao Longe", de Clarissa Campolina - também colaboradora de roteiro e pesquisadora/preparadora de elenco; "Zé", de Rafael Conde; "Querência", de Helvécio Marins, etc) e diversos curtas. Montou o longa de animação "Ana en Passant", de Fernanda Salgado (em fase de animação) e "Homem-Peixe" (Clarisse Alvarenga, 2017), a série "Farol de Neblina" (Clarissa Campolina e Yara de Novaes, 2021) e diversos curtas. Foi integrante do Schlag!, grupo de música, eletrônica e vídeo.
Margô Assis:
Artista da dança, artista plástica, professora de dança. Vive e trabalha em Belo Horizonte, MG. Desenvolve projetos solos e colaborativos com outras áreas artísticas, principalmente as artes plásticas. Seu trabalho participou de importantes eventos de dança no Brasil e exterior, dentre eles: FID, Festival Panorama de Dança, Dança Brasil, Circulação Caixa Cultural,Circuito 1, 2, 3 Petrobras, Rumos Dança - Itaú Cultural, Festival In-Presentable/Espanha, Brasil Move Berlim/Alemanha, residência Théatre Chaillot-Paris/FR, Residência Sistar-Relacions Geològiques D’amor e Habitar Mostra de Dansa em Valência- Faura/ Espanha. Entre criações solo e coletivas produziu: Tocar, Andamento, Ocaso, Materiais Ordinários, Parquear Bando; Parquear, Cada começo é só continuação; Olho: aresta ou fresta; Livro; Possíveis anatomias; Dança Precária; Desenho; Em torno; In situ; eXperimento 1 são alguns dos seus trabalhos realizados desde 2000. Premiada pelo Edital Funarte Klauss Vianna 2009/2012 e pelo Programa Rumos Dança Itaú Cultural 2009 e 2013. Premio Funarte Projeto de Residência Cruzamentos da Funarte em parceria com Aliança Francesa realizada em Paris e Belo Horizonte(2022).
